“Após uma licenciatura de 5 anos e tendo em conta a “Bolonhização” recente dos programas curriculares, pensava que um mestrado não me iria ser útil: iria ser uma repetição do que já tinha aprendido. No entanto, uma pausa forçada e a necessidade de um título que me enquadrasse justamente no mercado de trabalho levou-me a experimentar o Mestrado em Biologia da Conservação da Universidade de Évora.

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Não podia estar mais enganada. Além de realmente ter aprendido questões práticas e profissionais que, apesar de já andar nessa vida, ainda não tinha tido a oportunidade de explorar, aprendi sobretudo com grandes docentes que nos tratam como colegas e nos dão inspiração de lhes seguir o exemplo. Apesar do corpo já reclamar das aulas sentadas, senti-me motivada, entusiasmada e com o brilho nos olhos de todos os dias ter aprendido uma coisa nova e de ter a oportunidade de sair novamente para o campo, para cheirar, ouvir, experienciar, sentir… Cresci profissionalmente e também pessoalmente, dada a diversidade de pessoas que conheci, com diferentes backgrounds, diferentes mentes e opiniões, diferentes perspectivas. Fiz, novamente, bons amigos.

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Tive pena de ter feito o mestrado através do Programa “Vale a Pena ser Mestre”, o que me levou a ter apenas um ano de MBC, algo que soube a muito pouco. Gostava de ter feito mais e melhor, gostava de ter explorado diferentes áreas, gostava de ter tido mais tempo para fazer mais 3 ou 4 teses, dada a adrenalina que envolve todo o processo e a riqueza que ganhamos com cada uma delas. Gostava de ter podido conviver mais com os docentes que tanto me ensinaram e de ter “biologado” mais por cada uma das vertentes da conservação a que o MBC me abriu portas.

Esta experiência reforçou sem dúvida a minha veia e paixão pela conservação e tornou-me numa profissional melhor. Aprendi, cresci, experienciei, vivi. E o melhor de tudo? Ter esta fantástica jornada no meu Alentejo, onde tudo faz tanto sentido. Apesar de ter saído do Alentejo para África, todos os dias relembro e ponho em prática o que absorvi do mestrado, que é geral o suficiente para poder ser aplicado em qualquer lado, e específico o suficiente para nos dar as ferramentas que precisamos para pôr o trabalho em prática.

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Recomendo sem dúvida esta experiência a quem tenha a sede de aprender e de calçar as botas da conservação. É uma viagem que vale muito a pena. Sairão maiores e melhores.”

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"After a 5-year graduation in Biology, and taking into account the ‘Bologna process’ that changed the HE curricula, I thought that a master's degree would not be useful to me: it would be an echo of what I had already learned. However, a forced pause and the need for a post-graduation that fit me precisely in the market led me to try out the Master in Conservation Biology at University of Évora.

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I could not be more deceived. In addition to actually learning practical and professional issues that I have not yet had the opportunity to explore, I have learned above all from great teachers who treat us as colleagues and inspire us to follow suit. Although the body already complained about the sitting classes, I felt motivated, enthusiastic and with the brightness in the eyes of every day to have learned something new and to have the opportunity to go out again to the field, to smell, to hear, to experience, to feel ... I grew up professionally and also personally, given the diversity of people I met, with different backgrounds, different minds and opinions, different perspectives. I made good friends again.

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I was sorry to have taken my Master’s degree through the ‘Vale a Pena ser Mestre’ initiative, which led me to only have one year of MBC. I would like to have done more and better, I would like to have explored different areas and I would like to have had more time to do another 3 or 4 theses, given the adrenaline that surrounds the whole process and the wealth that we gain with each one of them. I would like to have been able to get along with the teachers who taught me so much and to have ‘biologyzed’ more for each of the aspects of conservation to which MBC has opened doors.

This experience has undoubtedly reinforced my passion for conservation and has made me a better professional. I learned, I grew, I experienced and I lived. And the best of all? Have this fantastic journey in my Alentejo, where everything makes so much sense. Although I have left the Alentejo region for Africa, every day I look back and put into practice what I have absorbed from MBC, which is general enough to be applied everywhere, and specific enough to give us the tools we need to put the work in practice.

I certainly recommend this experience to anyone who has the thirst to learn and put on the boots of conservation. It's a journey that is worth it. You will come out bigger and better."